13º MANIFESTO - 40 ANOS DE FACED/UFBA

13º MANIFESTO - 40 ANOS DE FACED/UFBA
O desafio e o fardo do tempo histórico

40 ANOS DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA: “O desafio e o fardo do tempo histórico[1]

 

A aprendizagem é a nossa própria vida...; ninguém passa dez horas sem nada aprender. Paracelso.

 

La libertad política no estará asegurada, mientras no se asegura la libertad espiritual. José Martí.

 

A coincidência da modificação das circunstâncias e da atividade humana só pode ser apreendida e racionalmente compreendida como prática transformadora. Karl Marx.

 

 

“A idéia que pretendo destacar é a de que não apenas a última citação mas de alguma forma todas as três, durante um período de quase cinco séculos, enfatizam a urgência de se instituir – tornando-a ao mesmo tempo irreversível – uma radical mudança estrutural. Uma mudança que nos leve para além do capital, no sentido genuíno e educacionalmente viável do termo. ( Mészaros, p. 196) 

 

Nada mais próprio do que escrever sobre a Faculdade de Educação[2] da UFBA, no momento que estamos comemorando os seus 40 anos de criação. Buscamos recorrer à história não simplesmente para “[...] descobrir o passado, mas explicá-lo, e, ao fazer isto, fornecer um elo com o presente.” (HOBESBAW, 1998, p. 229). Estamos mergulhados na história como um peixe na água, nos diz o historiador e vivemos em circunstâncias de desintegração social e política quando é evidente o declínio do processo civilizatório e uma ascensão da barbárie. Do ano de 1969, período duríssimo do regime militar, à atualidade, período duríssimo de implementação das forças destrutivas do capital como o são as políticas neoliberais e seus ajustes estruturais, um breve tempo se passou. Percorridos 40 anos – 1969 /2009 – neste contexto, podemos ter a real dimensão do que significou a existência da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (FACED/UFBA). Constatamos, não só pela sua permanência física, mas, pelo que vem produzindo e formando ao longo dos anos a sua grande relevância cultural. Constatamos um legado relevante para a região que deve ser mantido, preservado, aprimorado, tanto em sua estrutura gerencial e organizacional, quanto nas suas funções sociais naquilo que tem de melhor. Ao mesmo tempo, deve-se afirmar a relevância social do ponto de vista do tempo histórico, o que implica recorrer a sua trajetória como acontecimento social e realizar o balanço crítico do que foi ou não realizado. Os homens e as mulheres responsáveis pela sua construção e, que continuam este percurso construindo a Faculdade de Educação, são os principais sujeitos a receberem o legado deixado por gerações passadas. Foram e são eles que imprimem uma dinâmica à estrutura dessa instituição, seus professores, estudantes, funcionários técnico-administrativos que, de acordo com as determinações das circunstâncias ao longo do tempo, estão fazendo a história da FACED e demarcando o seu papel na Universidade Federal da Bahia, no Estado da Bahia, no nordeste do Brasil e na sociedade brasileira.

O PRIMEIRO PERÍODO – A ORIGEM

A origem da Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), data da legislação de 1968, da Lei nº 5.540 da Reforma Universitária – que  fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências – e, do decreto nº 62.241, que na Bahia, em fevereiro de 1968, reestrutura a Universidade Federal da Bahia, determinando o desmembramento dos diversos cursos existentes na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, surgindo a Faculdade de Educação para o ensino profissional e a pesquisa aplicada, no ano de 1969, com regimento aprovado em 1970. 

 

Assim, o primeiro prédio em que funcionou a Faculdade de Educação foi o da Faculdade de Filosofia Ciência e Letras, situado em Nazaré, onde atualmente funciona o Ministério Público. Sua Instalação foi em 1969, tendo como primeira diretora a profª. Leda Jesuíno dos Santos Em 1974, na gestão do Reitor Lafayette Ponde, a Faculdade começou a funcionar em prédio próprio no Campus Canela, permanecendo lá até os tempos atuais. 

Com essa transferência alguns cursos deixaram de funcionar na Faculdade de Filosofia. Inicialmente, outras cadeiras (como eram designadas) foram transferidas para outras unidades como Matemática, geociências, física, química, biologia, ficando no prédio da Faculdade de Filosofia apenas os cursos de Educação e Letras. Instalada no ano de 1969, a FACED representou, desde o seu início, um desafio, "[...] significando a exigência da demanda de um país em busca de uma resposta na árdua seara das indagações educacionais", de acordo com palavras textuais da Professora Leda Jesuíno dos Santos.

Para a constituição da Faculdade de Educação foram absorvidos o antigo departamento de pedagogia e das diversas didáticas especiais existentes na Faculdade de Filosofia, além de outros programas mantidos pela UFBA. Tais programas desenvolviam atividades de treinamento e aperfeiçoamento de professores em Ciências, Matemática e Línguas.

O primeiro regimento da Faculdade de Educação data da década de 70 e previa, na  sua estrutura, a Congregação, o Conselho Departamental, Diretoria, Departamentos, Centro Pedagógico Reitor Miguel Calmon. Atualmente a FACED/UFBA, por deliberações anteriores das Congregações está constituída pela seguinte estrutura organizacional: Congregação, Diretoria, Departamentos, Cursos de Graduação, Cursos de Especialização, Pós-Graduação com suas cinco linhas, Grupos de Pesquisa que somam atualmente 21, Núcleos de Ensino, Pesquisa, Extensão e Especialização. Conta também com o CEFE – Centro de Educação Física e Esporte, articulado ao Departamento III Educação Física. Quanto aos serviços administrativos, atividades meios, a Faculdade de Educação contou inicialmente com uma Administração Geral, Administração Didática-pedagógica e uma Administração Contábil e de Orçamento. Esta estrutura veio sendo alterada e receberá uma nova redação no Regimento Interno a ser amplamente discutido e posteriormente aprovado nas instâncias competentes.

 A Faculdade de Educação inicialmente estruturou-se em quatro (4) departamentos: Fundamentos da Educação, Administração Educacional, Didática e Metodologia das Ciências Humanas e Didática e Metodologia das Ciências Experimentais e Matemática. Em 1975 ocorreu a fusão dos dois primeiros departamentos originando o atual Departamento de Educação I, ligado aos fundamentos da educação e, os dois últimos formaram o Departamento de Educação II, ligado à didática e práticas de ensino. O departamento III – Educação Física, foi incorporado na Faculdade de Educação em 1986. A história destes departamentos, seus perfis em cada uma das décadas vividas, bem como, a produção acadêmica, pode ser resgatada nos registros internos da Faculdade, disponíveis em seu Centro de Memória, bem como, nos curriculum vitaes, muitos dos quais disponíveis na plataforma Lattes do CNPq.      

Além dos departamentos, os núcleos existentes na instituição continuaram suas atividades, como:

  • Pedagogia com os professores Leda Jesuíno dos Santos, Antonio Píton Pinto, Jandira Simões, Dilza Maria Andrade Atta, Iracy Pìcanço, entre outros. O Prof. Edivaldo Machado Boaventura foi o seu primeiro Coordenador do Colegiado de Pedagogia;
  • O Centro de Ensino de Ciências da Bahia (CECIBA), posteriormente Programa de Treinamento e Aperfeiçoamento de Professores de Ciências Experimentais e Matemática (PROTAP), com os professores Alda Pepe, Felippe Serpa, Hermes Teixeira de Melo, entre outros;
  • Grupo de Lingüística aplicada ao ensino de Português com a liderança dos professores Joselice Macedo Barreto, Judith Mendes.

Além destes núcleos, deve-se destacar o Colégio de Aplicação, que funcionava na antiga Faculdade de Filosofia Ciências e Letras. O Colégio de Aplicação foi criado pelo Decreto-lei n. 9053, de 13 de fevereiro de 1944, iniciando seu funcionamento em 1 de fevereiro de 1949 sob a direção do Prof. Isaías Alves. O surgimento desta instituição decorreu de uma portaria ministerial que obrigava as Faculdades de Filosofia manter uma escola anexa para que os futuros professores pudessem realizar seu estágio de treinamento profissional. Desde a sua fundação até o ano de 1966, o Colégio funcionou anexo á Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, no bairro de Nazaré quando em 1967 foi transferido para o bairro do Canela passando a denominar-se Colégio de Aplicação Reitor Miguel Calmon. No ano de 1969, vinculou-se à Faculdade de Educação, com a denominação de Centro Pedagógico Reitor Miguel Calmon.

O Colégio de Aplicação funcionou junto à Faculdade de Educação até o reitorado de Lafayette de Azevedo Pondé, no quadriênio 1971-1975, quando foi desativado. Apesar da luta da prof.ª Leda Jesuíno pela continuidade do funcionamento do Colégio de Aplicação, este foi extinto, sob a argumentação de que estaria sendo elitizado e que existiam vários colégios da rede estadual para cumprir com o papel desenvolvido pelo Aplicação. Uma das justificativas apresentada para extinção estava no crescimento do número de alunos que acorriam para as licenciaturas, aumentando significativamente o contingente de estágios e que o Centro não tinha capacidade para atender adequadamente essa demanda.

Na década de 70, foi firmado um acordo UFBA-FACED-SEC para possibilitar a utilização da rede estadual de ensino como campo de estágio dos futuros professores, sediando a FACED o Serviço de Coordenação de Estágio, regulamentado neste ano e aprovado pelo Conselho Departamental em 4/7/1970. O professor Maurício José Raynal foi eleito o primeiro Coordenador do Serviço de Estágio.

SEGUNDO PERÍODO – DA CONSOLIDAÇÃO

Podemos constatar a consolidação da FACED/UFBA, através da instalação de seus cursos de graduação e pós-graduação, as atividades de pesquisa e extensão. Relatórios anuais demonstram o quanto a Faculdade de Educação, com sua responsabilidade de promover a formação pedagógica de todos os cursos de licenciatura da UFBA, vêm sendo permanentemente instada a participar das discussões sobre a formação docente, tema constante nas pautas de todos os debates na área educacional no Brasil como um todo, após a promulgação da lei fundamental e suprema da Republica Federativa do Brasil, a  Constituição Nacional Brasileira de 1988. Entre 1969 a 1988 decorreram-se 20 anos de uma intensa batalha pela redemocratização do país. Neste ínterim fatos significativos foram registrados, grandes eventos realizados, visitantes recebidos, pesquisas desenvolvidas, conflitos enfrentados, repressões sofridas. Mas nos fica o registro dos movimentos realizados, não somente no interior da UFBA, mas também na Bahia e no Brasil, destacando-se o Fórum Nacional em defesa da Escola Pública> Dos embates travados culminam um novo ordenamento legal para a educação na década seguinte que são a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996) e posteriormente, o Plano Nacional de Educação (Lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001).

A FACED/UFBA buscou responder às demandas teóricas e práticas colocadas em cada período histórico expressas nos cursos de formação de professores, através do ensino das disciplinas pedagógicas, como a Didática, as Metodologias de Ensino específicas das licenciaturas, bem como, através das disciplinas voltadas à fundamentação teórica do campo pedagógico.

TERCEIRO PERIODO - AS MUDANÇAS ESTRUTURAIS.

      As mudanças estruturais da FACED/UFBA ocorreram paulatinamente sob pressão externa e interna. Externamente pesaram as políticas neoliberais implementadas nas universidades brasileiras – a tercerização dos serviços, a precarização do trabalho docente, as alterações da arquitetura curricular, as flexibilizações, a privatização interna, a perda da autonomia. Internamente, em constante conflito e confronto, contraditoriamente, as forças de manutenção do status quo e as forças inovadoras.  

 A FACED/UFBA atualmente compõe-se dos cursos de Pedagogia, Ciências Naturais, Educação Física, Formação Pedagógica dos Licenciandos da UFBA, além do Programa Pesquisa e Pós Graduação em Educação – Mestrado e Doutorado e, recentemente, em 2008, foi constituído o curso de Pós Graduação em Difusão do Conhecimento, Doutorado.

 

BREVE HISTÓRICO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

 

Evidentemente, nenhum responsável universitário, salvo os totalitários, aceitariam e imaginariam impor certo currículo uniforme, definido verticalmente por um ou alguns iluminados da ciência. [...] Na comunidade acadêmica, já violenta por si mesma, temos subcomunhões de grupos em choque permanente. Tudo isto se agrava com o isolamento dos campi, verdadeiros ghettos em certos planos. A experiência dos ghettos, afirma Richard Sennet, "impede as pessoas de enriquecer as experiências e receber a mais preciosa das lições, que se poderia assim exprimir: é preciso questionar a nossa própria condição de existência. (ROMANO, 1999, p. 39-51)

 

 

O CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

 

O curso de graduação em Pedagogia da UFBA foi criado em 1941, com as modalidades de Bacharelado e Licenciatura, tendo como função preparar professores para as Escolas Normais bem como formar quadros técnicos para atuar nos sistemas de ensino. Em 1968, foi criada a Faculdade de Educação que absorveu tanto o Departamento de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, onde o curso se alocava, bem como a formação pedagógica oferecida para as Licenciaturas. Desde então, o curso foi fortemente marcado pelas habilitações, em Orientação Educacional, Supervisão Escolar e Magistério das Matérias Pedagógicas instituídas pela legislação do extinto Conselho Federal de Educação com o propósito de formar quadros profissionais capazes de atuar no Magistério do Curso Normal, na Supervisão Escolar e na Orientação Educacional e outras áreas de atuação que não foram adotadas pela UFBA.

Trinta anos depois, com o propósito de reformular o currículo de Pedagogia em consonância com as demandas contemporâneas do mundo do trabalho educacional, o Colegiado de Pedagogia da UFBA assumiu a responsabilidade de refletir sobre o desafio de fomentar, na formação do pedagogo, um padrão mais exigente de competência teórica e profissional, que evitasse as limitações e as inconsistências da antiga formação dos “técnicos em assuntos educacionais” ou “especialistas em educação”. A nova proposta de currículo contemplava as competências definidas no artigo 64 da Lei nº 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, voltadas para a formação do pedagogo. Reestruturado em 1999, o currículo do curso passou a formar um profissional que sintetiza a antiga formação especializada e por habilitação (Administração Escolar, Orientação Educacional, Supervisão Escolar, etc.) oferecendo ao egresso uma formação mais generalista e flexível.

A terceira reestruturação ocorre em decorrência das Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, o que somente veio ocorrer em 2006. Em função das disposições contidas na Resolução CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia – licenciatura -, uma nova reformulação curricular foi elaborada, encontrando-se, atualmente, em implantação.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia aprovadas em maio de 2006 pelo Conselho Nacional de Educação representaram a hegemonia das teses defendidas pela comunidade universitária: as DCN aprovadas determinaram a extinção do Curso Normal Superior, atribuindo ao curso de Pedagogia a missão de formar os professores dos primeiros anos de escolarização.  Essas Diretrizes renovam a formação do pedagogo, ao fundamentá-la na docência da Educação Infantil (EI) e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental (SIEF) e exigem que todos os cursos de Pedagogia no País adeqüei seu projeto pedagógico ao modelo / perfil que elas prescrevem.

Com a exigência de reformulação do currículo de Pedagogia em conformidade com as novas DCN, o Colegiado foi instado a fazer uma intervenção no currículo, mudando o centro de gravidade do curso para a formação de professores da Educação Infantil (creche e pré-escola) e do primeiro ciclo do Ensino Fundamental. Submetido à Câmara de Ensino de Graduação um novo projeto pedagógico foi aprovado através do Parecer 1017 de 11 de novembro de 2008, estando em fase de implantação neste primeiro semestre de 2009.

Embora seja imperiosa a necessidade de formar profissionais capazes de, entre outras coisas, ensinar crianças, jovens e adultos e de produzir e apreciar criticamente uma literatura referente a essa especialidade de docência, pode-se considerar, também, que o curso não deve renunciar à sua vocação histórica para a Gestão Educacional e muito menos renunciar ao domínio do patrimônio cultural que chamamos de “ciências da educação”. Tal patrimônio que fundamenta os conhecimentos dos processos educativos, de seus atores e de seu contexto, é indispensável à pesquisa do fenômeno educativo e à produção e apreciação crítica da literatura educacional. Com isto, o currículo da graduação em Pedagogia da UFBA, ora em fase de implantação visa, ao mesmo tempo, uma sólida fundamentação teórica no campo educacional, o desenvolvimento de habilidades relacionadas com a investigação científica, assim como para o exercício da gestão educacional e uma profissionalização competente e atualizada para a atuação na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do ensino Fundamental.

Anualmente, ingressam no curso de Pedagogia 120 alunos, 80 no primeiro semestre e 40 no segundo semestre, formando, por semestre uma média de 70 a 75 alunos.

 

O CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS NATURAIS

 

O Curso de Ciências Naturais originou-se com a implantação da Licenciatura curta em Ciências e Matemática para o 1º grau em 1965. Em 1999 passou para a condição de licenciatura plena, recebendo um grande número de egressos, a fim de planificar seu currículo. A existência de grande demanda por formação de profissionais para o ensino fundamental, interferiu na implantação deste curso que possui uma diversidade de conteúdos nas áreas de Matemática, Física, Química, Biologia, Geociências, Filosofia, Antropologia, Saúde e Educação. Anualmente ingressam 80 alunos, formando-se em média 35 alunos por ano. O Curso se encontra em fase de reestruturação curricular e atende atualmente todas as Licenciaturas da Universidade Federal da Bahia diante de sua grade multirefrencial.

 

O CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

 

O Curso de Educação Física, anteriormente era vinculado à Reitoria através da  Superintendência  Estudantil, passou a integrar a Faculdade de Educação a partir de 1986, constituindo um terceiro Departamento. Até então o curso congregava os docentes da área que atendiam todos os cursos da Universidade. O curso de Educação Física da UFBA está localizado na área de ciências humanas e na Faculdade de Educação, teve grande impulso com aumento significativo de qualificação de seus professores. Atualmente, a meta é, na reestruturação da UFBA, a constituição de um Instituto próprio de Educação Física, Esporte Lazer, no espaço onde hoje funciona o Centro de educação Física, Esporte e Lazer, reformulação do curso diurno, abertura do curso noturno, abertura do programa de pós-graduação, incremento da pesquisa através dos Grupos de Pesquisa e um vigoroso programa de extensão que trate desde projeto e programas nas escolas, nos movimentos de luta social do campo até grandes eventos esportivos.

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA NAS DEMAIS LICENCIATURAS DA UFBA

Os alunos da maioria dos cursos de licenciatura oferecidos na Universidade Federal da Bahia realizam a sua formação pedagógica  nos Departamentos da Faculdade de Educação. O Departamento de Educação I oferece principalmente as matérias Organização da Educação Brasileira e Psicologia Aplicada à Educação, enquanto o Departamento de Educação II oferece a Didática Geral e as Metodologias e Práticas de Ensino específicas. O Departamento III – Educação Física oferece somente optativas.

ATIVIDADE CURRICULAR EM COMUNIDADE (ACC)

            A Faculdade primou pela participação, no final da década de 90, no projeto UFBA em Campo. A partir do ano 2000 este programa sofre uma transformação e vamos encontrar na gestão do Pró-reitor Paulo Lima as ACC – Atividade Curricular em Comunidade. Foram inicialmente oferecidas pela Faculdade de Educação as seguintes ACCs: ACC EDC 454 – Alfabetismo e desenvolvimento humano; ACC 455 – Projeto Paraguaçu: construindo a comuniversidade; ACC 456 – Ações interdisciplinares em áreas de reforma agrária; ACC 462 Teatro – Educação; ACC EDC 463 memória Cultural e Iconografica Kiriri; ACC EDC 464 O ensino e a pesquisa na roda de capoeira; ACC EDC 465 Cultura Corporal e Meio Ambiente.

CURSOS DE GRADUAÇÃO ESPECIAIS PARA PROFESSORES EM EXERCICIO.

Aos longos de seus 40 anos a FACED/UFBA vem desenvolvendo programas e projetos para atender a demanda de alfabetização de jovens e adultos, de elevação da escolarização e formação de professores em exercício. Destacam-se aí o Programa Especial de Educação para o Servidor Público (PROESP), o Programa de Alfabetização Soldaria e os Projetos desenvolvidos no Programa Nacional de Educação em Áreas de Reforma Agrária (PRONERA) . Atualmente se consolida esta linha de ação através de quatro cursos para a formação continuada de professores, a saber; Projeto Salvador, Projeto Irecê, Projeto Tapiramuta e a Licenciatura em Educação do Campo. Estes quatro cursos são orientados por um Colegiado que tem acento na Congregação da Faculdade.

Na área da Educação do Campo a Faculdade desenvolve atualmente o Curso de Licenciatura em Educação do Campo, projetos no Programa Nacional de Educação em Áreas de Reforma Agrária (PRONERA), para elevar a escolarização e formar educadores do campo, ACCs- Atividades Curriculares em Áreas de Reforma Agrária. 

Além das atividades de ensino na graduação, a Faculdade de Educação desenvolve a extensão universitária que têm por objetivo materializar o tripé ensino-pesquisa-extensão. As ações objetivam interagir com as populações de diferentes territórios da Bahia e do Nordeste, colocar à disposição da comunidade externa à universidade, o conhecimento desenvolvido pela instituição no campo do ensino e da pesquisa, promovendo o intercâmbio imprescindível nas relações entre universidade e sociedade. O setor hoje é informatizado através do SIATEX – Sistema de Extensão da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA. São oferecidas anualmente aproximadamente 50 (cinqüenta) atividades, considerando palestras, projetos, programas, seminários e demais eventos técnico-científicos.

GRUPOS DE PESQUISA

A origem dos atuais Grupos de Pesquisa da FACED está relacionada com a historia dos pesquisadores inseridos na instituições, bem como, com os originais Núcleos que existiram na FACED, bem como,  com  a delimitação de objetos investigativos, com problemáticas cientificas delimitadas, com referencial teórico elegido, com equipes formadas e projetos e programas desenvolvidos. É possível rastrear pelos curriculum vitae dos pesquisadores, disponíveis na plataforma dos Grupos de Pesquisa do Brasil do CNPq,  membros dos grupos. Vem sendo construída assim, a ciência da educação, educação física, esporte e lazer na FACED. Atualmente a maior parte dos grupos de pesquisas da FACED estão na Pós-Graduação associados às Linhas de Pesquisa: 1.  Currículo e  (In)Formação; 2. Filosofia, Linguagem e Práxis Pedagógica; 3. Políticas e Gestão Da Educação; 4. Educação e Diversidade; 5.  Educação, Cultura Corporal e Lazer. Estes Grupos são os seguintes:  CERELEPE- Centro de estudos sobre recreação, escolarização e Lazer em Enfermarias Pediátricas;CORPO – Cotidiano, Resgate, pesquisa, orientação; EMETEP - Ensino Médio, Trabalho e Educação Profissional; FEP - Grupo de Estudo Sobre Formação em Exercício de Professores.; FORANCCE - Currículo, Complexidade e Formação.; GEC - Educação, Comunicação e Tecnologias.; GEEPP - Epistemologia do Educar e Práticas Pedagógicas; GEPEMAE - Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão sobre Matrizes Antropofagia e Educação; GEFIGE - Grupo de Estudo em Filosofia, Gênero e Educação; GEINE - Grupo de Pesquisa Educação Inclusiva e Necessidades Educacionais Especiais; GELING - Educação Linguagem; GEPEL - Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação e Ludicidade; GESTÃO - Política e Gestão da Educação; GRIME - Grupo de Pesquisa Interinstitucional de Pesquisa em Multirreferencialidade e Educação; HCEL - História da Cultura Corporal, Educação, Esporte, Lazer e Sociedade; LEG - Laboratório de Epistemologia Genética; LEPEL - Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Física, Esporte e Lazer; MEL - Mídia-memória, educação e lazer; NECEA - Núcleo de Estudo em Ciências e Educação Ambiental; NUTE - Núcleo Temático Trabalho e Educação; REDPECT - Rede Cooperativa de Pesquisa e Intervenção em (In)formação, Currículo e Trabalho (parceria com o ICI/UFBA); A PÓS-GRADUAÇÃO

Quando da fundação da Faculdade de Educação (68/69), o Reitor Roberto Santos solicitou à Unesco ajuda, através de Jean Labbens – para montar um Centro de Formação de professores, que viria a se transformar no embrião do curso de Mestrado em Educação. O curso é iniciado pela profª. Shirley Gordon que posteriormente será definido como Mestrado em Educação, autorizado pela UFBA, tendo à frente a profª. Maria Azevedo Brandão na coordenação, recebendo vários técnicos internacionais para sua constituição, funcionando na Escola de Enfermagem. Com a transferência da FACED para o Vale Canela em 1974, o Mestrado vai para o mesmo prédio, sendo efetivamente credenciado em 1979.

O Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Educação da UFBA foi criado em 1971, na Faculdade de Educação, com o objetivo de “[...] capacitar prioritariamente o pessoal docente das Faculdades de Educação para o exercício de suas funções” O projeto inicial do curso consistia de capacitação em serviço. Inicialmente, inscreveram-se os docentes da Faculdades de Educação da Bahia, Sergipe e Alagoas, com ingresso automático e deviam realizar o curso no máximo em três anos, prazo que incluía a elaboração da dissertação.O programa contou no começo com a colaboração de professores estrangeiros visitantes vinculados ao projeto UNESCO/BRA/70/10 e, em 1972 obteve colaboração do Conselho Britânico. 

Inicialmente, o Curso de Mestrado em Educação possuía uma área de concentração – Pesquisa Educacional, que teve sua definição em 1972.  Uma nova concepção passou a ser adotada em 1975, ampliando sua área de atuação para Ensino e Ciências Sociais aplicadas. Esta configuração permaneceu até a reforma curricular realizada no período de 1983 -1987, ocasião em que tais áreas foram fundidas em uma: Educação Brasileira.

Como desdobramento do desenvolvimento da pós-graduação em Educação da FACED/UFBA, ao longo dos anos 80, cresce a idéia  de criação e implantação do Curso de Doutorado em Educação. Primeiramente pensado para ser regional, com etapas realizadas na UFBA e outras em Universidades da região. Entretanto, esta não foi a idéia que se concretizou e, em 1992 foi implantado o Curso de Doutorado em Educação, com base na docência e produção científica.[3] Posteriormente, a unificação do Mestrado com o Doutorado em Educação teve como princípios a flexibilidade curricular, a interdisciplinaridade e a integração ensino-pesquisa. Ao longo de sua existência, este programa vem contribuindo para a qualificação de docentes para as universidades do estado da Bahia, bem como de parte da região Nordeste, e também para a formação de profissionais que vêm ocupando cargos dirigentes em órgãos dos sistemas federal, estadual e municipal de ensino. Nesse período, também acumulou significativa experiência em matéria de estudos avançados, comportando-se como um importante centro de pesquisa educacional do Nordeste e do Brasil. Em 1994 este Programa de Pós-Graduação em Educação firmou convênio com a Universidade Estadual de Santa Cruz, iniciando uma turma de mestrado, visando a implantação, num futuro próximo, de um programa de pós-graduação da UESC.  

Passados 15 anos do funcionamento do Programa de Pós Graduação, Mestrado e Doutorado em educação, atualmente o PPGE de uma forma geral tem os objetivos do Curso de Pós-Graduação em Educação podem expressos nos seguintes tópicos:  

·        Formação de pesquisadores para as instituições, de modo mais geral. 

·        Desenvolvimento da atividade de pesquisa educacional, de modo a apreender mais significativamente o recorde da educação no contexto sócio-cultural. 

·        Interação entre pesquisadores reconhecidos, pesquisadores em formação, profissionais que trabalham no campo educacional e estudantes. 

·        Produção de conhecimentos a partir de análises de situações concretas no campo da educação e suas relações com a sociedade. 

·        Produção de referenciais teórico-metodológicos para compreensão do processo educativo e das relações educação-sociedade. O PPGE está estruturado na área de concentração Educação, Sociedade e Práxis Pedagógica, com as seguintes Linhas de Pesquisa:  1. Currículo e  (in)formação ; 2. Filosofia, linguagem e práxis pedagógica,; 3. Políticas e gestão da educação; 4. Educação e diversidade; 5. Educação, cultura corporal e lazer.

O Programa vem contribuindo para a qualificação de docentes do Estado da Bahia, bem como de parte da região Norte-Nordeste. Atualmente, é considerado um centro de referência no ensino, na pesquisa e na extensão universitária, pois acumulou significativa experiência em matéria de estudos avançados, comportando-se como um importante eixo de pesquisa educacional no Nordeste. Como representação disso, no momento está sendo já colocado e atualizado periodicamente na pagina da FACED (www.faced.ufba.br/faced_posgrad.html), um catálogo com os resumos de todas as dissertações de mestrado e as teses de doutorado já defendidas e aprovadas. Estamos verificando que o referido catálogo já se constitui num centro de referência de consultas e um banco de dados relevante para pesquisadores que, a partir daí, têm nos solicitado maiores informações sobre as pesquisas realizadas.  Atualmente, o Programa conta com 41 professores entre permanentes e associados, além de visitantes estrangeiros, atuando nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Esses profissionais são reconhecidos na comunidade acadêmica pela participação ampla e constante em congressos e encontros de pesquisa, bem como pelo valor de suas produções científicas. Em 1999 contávamos com 15 professores dentro da categoria NRD6 ou seja, com uma dedicação entre um 30 a 60 % no Programa, caracterizados pela sua participação com pesquisas, aula, orientação e publicações periódicas. Em 2000, passamos a ter 23 professores dentro da categoria NRD6 integrados nos eixos articuladores da nossa proposta atual.

Ao longo desses anos do Programa de Pós Graduação em Educação da UFBA foram diplomados 523 mestres e 182 doutores, segundo dados de dezembro de 2008, contribuindo para qualificação de docentes que passaram a desenvolver suas atividades em Universidades do Estado da Bahia, bem como outras do Nordeste, assim como profissionais que passaram a ocupar cargos de dirigentes em órgãos dos sistema federal, estadual e municipal de ensino. Atualmente o PPGE conta com Vagas: 56 nacionais e 4 para alunos estrangeiros para o Mestrado e  40 nacionais e 2 para alunos estrangeiros no caso do Doutorado. Durante todo este tempo, o mais importante foi ter-se constituído, na Faculdade de Educação, um grupo de professores identificados com os procedimentos do ensino de pós-graduação e atuantes na investigação dos problemas educacionais. Foi o estabelecimento desse grupo que conduziu o Programa do Doutorado como uma etapa conseqüente do Mestrado.

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIFUSÃO DO CONHECIMENTO

A Proposta deste Programa resulta da construção coletiva de um grupo de pesquisadores que instituiu a Rede Interativa de Pesquisa e Pós-Graduação em Conhecimento e Sociedade (RICS), motivados pela convergência de estudos interdisciplinares que realizavam sobre a relação conhecimento-sociedade, mais especificamente relacionados com os processos de difusão e compartilhamento do conhecimento na sociedade contemporânea. As raízes deste programa datam de junho de 2003, quando um grupo de pesquisadores da UFBA (REDPECT) e do LNCC (que desenvolviam pesquisa sobre a relação conhecimento/sociedade: Gestão do Conhecimento no Nordeste Brasileiro e Modelagem Computacional da Difusão do Conhecimento, respectivamente), resolveram iniciar uma parceria para desenvolver estudos colaborativos. Essa parceria vem sendo construída paulatinamente; em outubro de 2003 foi realizado o seminário Difusão do Conhecimento na Sociedade, do qual participaram também pesquisadores da UEFS que trabalhavam com modelagem computacional e com a relação informática e sociedade, mais tarde integrados nessa parceria. Neste seminário foi definido um projeto, sobre os Canais Preferenciais de Difusão do Conhecimento Técnico-Científico, que foi discutido em maio de 2004, no II Seminário sobre Difusão do Conhecimento na Sociedade. Em julho daquele mesmo ano, este grupo foi ampliado com colegas da UNEB, quando então se formou a Rede Interativa de Pesquisa e Pós-Graduação em Conhecimento e Sociedade (RICS) e decidiu-se pensar na elaboração de um projeto de Programa de Pós-graduação, priorizando um curso de doutorado. O primeiro passo para este intento foi a preparação, coletivamente, de um projeto de infraestrutura que concorreu ao edital da FAPESB de 2004. A aprovação deste garantiu recursos para a instalação de dois laboratórios e recuperação de instalações físicas para as dependências administrativas do Programa. Em 2005 foram realizados dois Seminários da RICS, visando, respectivamente, à primeira discussão da proposta do doutorado (janeiro) e à definição da integração dos projetos de pesquisa para a formação das linhas de pesquisa (julho). Nesses seminários participaram também pesquisadores do CEFET-Ba e do CEPPEV/FVC. Ao longo daquele mesmo ano foi organizado e realizado (outubro) o II Colóquio Internacional Saberes, Práticas - Difusão do Conhecimento Científico e Tecnológico na Sociedade da Aprendizagem, quando a Rede foi ampliada com pesquisadores dessas duas últimas instituições mencionadas. No final de 2005 foi organizada a primeira coletânea da RICS: Mosaico: Difusão do Conhecimento na Sociedade da Aprendizagem, composta por 16 capítulos, organizados em duas partes, em consonância com as linhas de pesquisa da presente proposta. Em janeiro de 2006 realizou-se o III Seminário da RICS, com pesquisadores de todas as instituições evolvidas, oportunidade em que se definiu a primeira versão da estrutura curricular do curso. Em abril deste mesmo ano foi realizada a I Oficina da RICS para a discussão da proposta curricular e de atividades colaborativas. Em setembro, a II Oficina da RICS concluiu a proposta curricular do doutorado, bem como a definição dos projetos articulados de pesquisa para compor as respectivas linhas. No início de janeiro de 2007 foi realizada uma reunião específica, com representantes de todas as instituições envolvidas, para aprovação da proposta que ora se apresenta. Sua linhas são.1. Modelagem e difusão do conhecimento. 2. Produção do conhecimento. Cognição, linguagem e Informação. 3.  Difusão do conhecimento.  Informação, comunicação e Gestão.

BIBLIOTECA ANÍSIO TEIXEIRA

Ler os autores renascentistas e os filósofos das Luzes é um modo de captar a falta de sentido exibida pôr muitos discursos prestigiosos, na universidade decadente. Mas é preciso, como Diderot, ser justo: os campi serviram os piores despotismos, mas conservaram e reproduziram padrões de civilização e de elevada cultura espiritual. Sem isto, a barbárie se aproxima. Diderot não teria escrito o seu Plano de Universidade, Kant não teria criticado os campi de sua época, se ambos não acreditassem no alvo sublime da universidade. Buscar o verdadeiro e a vida feliz para o maior número de cidadãos, este é o legado das Luzes. Perdê-lo é um crime contra o futuro da humanidade, uma traição ao gênio dos séculos. (ROMANO, Roberto, 1998, p. 44)

 

A Biblioteca da Faculdade de Educação da UFBA foi instalada em fevereiro de 1971 e em novembro do mesmo ano recebeu o nome de Biblioteca Anísio Teixeira, conforme Parecer do Conselho Universitário.

            Encontra-se instalada no 3° andar, numa área de aproximadamente 450m2, com um salão de leitura climatizado em área contígua ao acervo. Dispõe de duas salas para estudo em grupo, uma videoteca, dez computadores para consultas e realização de trabalhos acadêmicos de estudantes e demais usuários.

O acervo informacional é de livre acesso aos usuários, predominando assuntos das áreas de Educação, Educação Física, Psicologia, Filosofia, Sociologia, Metodologia da pesquisa científica, Tecnologia da informação, dentre outros. É constituído de aproximadamente 32 000 mil volumes entre livros, obras de referência (dicionários, enciclopédias, etc), periódicos, dissertações e teses, monografias, fitas de vídeo, CD-Rom, DVD, dentre outros.

Para facilitar o acesso físico ao documento, o acervo encontra-se dividido em coleções, assim denominadas:

a) Coleção de Referência - composta por obras de consulta, tais como: dicionários, enciclopédias, anais, etc. A consulta deve ser feita na Biblioteca, pois as obras, por sua finalidade, não podem ser liberadas para empréstimo.

b) Coleção Didática - é formada pelos livros que fazem parte da bibliografia básica e complementar dos cursos residentes na Faculdade de Educação.

c) Coleção de Teses e Dissertações - formada, prioritariamente, pelas teses e dissertações defendidas no Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Educação da Faculdade de Educação (Faced). Além do registro no Catálogo On-line da UFBA as teses e dissertações figuram na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD). A BDTD, implantada na UFBA, em maio de 2005, integra o Consórcio Brasileiro de Teses e Dissertações, mantido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBCT) que compartilha tais dados com a Networked Digital Library of Theses and Dissertation (NDLT), banco de dados internacional de bibliotecas digitais de teses e dissertações.

d) Coleção de Monografias - trabalhos de conclusão de curso de graduação e de cursos de especialização realizados na Faced, disponíveis apenas para consulta. Em 2005, a Biblioteca iniciou o processamento técnico desse material utilizando o software PHL[4]. Diariamente, as monografias são consultadas não só por estudantes da Faced como de outras faculdades de Salvador e seu entorno que ofereçam o curso de Pedagogia.

e) Coleção de Periódicos - contém cerca de 600 títulos, sendo 120 títulos correntes. O lançamento do Portal de Periódicos da Capes, em novembro de 2000, constitui um instrumento essencial de disseminação da informação científica e representa um recurso indispensável à produção científica e tecnológica nacional. O uso efetivo do Portal agrega valor aos programas de pós-graduação e também aos cursos de graduação com ganho em qualidade e produtividade.

f) Coleção de Livros Raros e Valiosos - contempla obras de autores renomados na área de Ciências Humanas, mais especificamente em Educação, títulos com edições esgotadas e encontra-se disponível apenas para consulta local.

g) Coleção Material Especial - Compõe-se de recursos eletrônicos registrados em disquetes, CD, DVD, fitas de vídeos.

A Biblioteca Anísio Teixeira integra o Sistema de Bibliotecas (SiBi) da UFBA e,  juntamente com outras 29 bibliotecas disponibiliza o Catálogo on-line da instituição (Pergamum – Sistema Integrado de Bibliotecas). Esse sistema abrange os principais procedimentos da Biblioteca, entre eles: catalogação de todos os materiais; pesquisa e recuperação do acervo; circulação (empréstimo, devolução e reserva); emissão de relatórios e estatísticas de apoio, além de empréstimo de chaves para o guarda-volumes.

A busca por um ambiente de qualidade é uma preocupação constante nas unidades de informação, devido tanto a velocidade na incorporação das tecnologias da informação, como também visando proporcionar a sua comunidade de usuários um ambiente mais atrativo, confortável e com qualidade de serviços.

Nesse contexto, a Biblioteca Anísio Teixeira vem, ao longo dos últimos 10 anos, buscando uma melhoria da infra-estrutura tanto em equipamentos quanto em acervo.

TECNOLOGIAS NA FACED

Na contemporaneidade, a apropriação e o uso das TIC constituem-se como uma necessidade. Passamos a vivenciar, nos últimos anos uma busca por essa apropriação no contexto da Faculdade de Educação da UFBA. Desde a década de 90 estabeleceu-se na FACED uma preocupação em criar espaços e possibilidades de construção de competências na área de tecnologia, não apenas no que diz respeito à criação de disciplinas, mas, sobretudo, na instalação de ambientes de formação e desenvolvimento da cultura digital.

Segundo o Professor Menandro Ramos

Quem escrever sobre a História da Tecnologia na FACED, certamente, não poderá deixar de fazer referência ao Prof. Expedito Nogueira Bastos,   criador do NATE - Núcleo de Artes e Tecnologia Educacional -, do qual foi  um dos coordenadores. Ele foi o idealizador do antigo setor de  produção de material didático para a Faculdade de Educação, além de  ter sido o primeiro professor a se debruçar diante dos aportes  teóricos do uso dos Recursos Audiovisuais na prática docente e  escrevendo sobre o assunto. Da mesma forma, é preciso que se lembre dos nomes da Profa. Nildéia de Souza Andrade e do Prof. Manoelito Damasceno.A referida professora   foi responsável pela instalação do CRIARTE, núcleo de criação ligado  ao NATE que muito auxiliou as disciplinas de Metodologia em Desenho e  Plástica I e II e Técnicas e Recursos Audiovisuais, e promoveu, por  longos anos, inúmeras atividades de extensão, não apenas para o  público interno da FACED (funcionários, alunos e professores), mas  para a comunidade externa, quais cursos de prática fotográfica,  programação visual, desenho livre, pintura, só para citar alguns.O NATE e o CRIARTE localizavam-se no térreo (local onde hoje estão a  sala da coordenação do Projeto Salvador e a sala de Musculação). Além  do amplo espaço com pranchetas, armários e instrumentos diversos para  as atividades de produção audiovisual, contava ainda com um  laboratório fotográfico (P&B), uma sala para guarda de projetores e  aparelhos eletro-eletrônicos, e, ainda, uma sala de Informática (nos  primórdios dos microcomputadores voltados para a educação).

Ao longo dos anos buscou-se implementar uma reestruturação das instalações tecnológicas. Este processo abarca desde a montagem da infra-estrutura de redes, com a destacada iniciativa de alguns professores tais como Nelson De Lucca Pretto e Menandro Ramos, com auxílio do bolsista Ivo Peixinho, instalando o primeiro servidor em rede, que era um servidor em Software Livre (linux). Em continuidade a esse processo foram decorrentes as modificações em todo o espaço físico com a criação da ala de tecnologias da informação (com a estruturação dos laboratórios de informática equipados com computadores em rede, ilha de edição de imagens, canal interno de TV e a Rádio FACED Web), a organização de salas de reuniões e auditórios com equipamentos multimídia (datashow, computador, conexão internet, player DVD, mesa de som, microfones), a disponibilização na biblioteca da FACED de computadores, com acesso a internet, para pesquisa, a incorporação de disciplinas direcionadas a essa discussão no currículo dos cursos oferecidos na FACED e a implantação do Projeto Tabuleiro Digital.

O Tabuleiro Digital[5] é um projeto que se desenvolve dentro do espaço da própria Faculdade de Educação e constitui-se para favorecer a universalização do acesso à tecnologia da informação, através de terminais de acesso público e livre a computadores conectados à internet, objetivando, assim, a leitura/escrita de e-mails e navegação nas páginas da internet. O projeto foi implementado em 23 de janeiro de 2004 e foi viabilizado com intuito de incluir a FACED/UFBA no universo tecnológico, e então, possibilitar aos futuros professores e professoras uma maior intimidade com a internet e com os recursos das tecnologias da informação e comunicação. Além disso, visa atingir aquela parcela da população que não tem acesso às TIC, e, a partir disso, segundo Pretto, poder oferecer aos “jovens das camadas mais pobres aquilo que os filhos dos ricos têm em casa (PRETTO, 2003, p. 50). Assim, a intenção é transformar o uso da internet em algo corriqueiro, aproximá-la das pessoas e não limitá-la a uma sala exclusiva, superando a idéia de pedagogizar o uso da internet, tal como acontece nos tradicionais laboratórios de informática presentes nas unidades da UFBA.

Para a implementação do projeto no interior da FACED, em princípio, utilizaram-se vinte computadores distribuídos nas áreas de circulação dos três andares da faculdade: os tabuleiros hoje são dispostos de duas em duas ilhas (quatro computadores em cada ilha) nos dois primeiros andares e mais quatro computadores no terceiro andar. As máquinas são organizadas em suportes que lembram os tabuleiros da baiana de acarajé. O Tabuleiro foi pensado como um espaço em que a comunidade FACED pudesse interagir, pois este é um espaço público de socialização, totalmente desvinculado da sala de aula ou de qualquer disciplina. É por onde os alunos transitam entre uma aula e outra, ou onde param para conversar, e nesse espaço de tempo podem acessar a internet. Dessa forma, a cultura digital vai se constituindo e difundindo entre a comunidade.

PUBLICAÇÕES

Durante vários anos a Faculdade publicou importantes revistas acadêmicas de reconhecimento nacional, como Revista da FACED, Gestão em Ação, Ágere, Noésis e Revista Gerir. Atualmente, a Revista da FACED conta com a edição impressa e digital. Da Política de Acesso Livre, a Revista proporciona acesso público de todo seu conteúdo, seguindo o princípio que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento.  Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Isto possibilita um sistema de melhoria da qualidade acadêmica e pública da pesquisa. Ainda em relação às publicações o PPGE vem editando coletâneas de artigos que traduzem as pesquisas realizadas por alunos e professores.

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E LAZER (CEFE).

O CEFE/UFBA foi construído no final da década de 70 em uma área nobre situada na Avenida Oceânica, Salvador, Bahia, época em que a UFBA expandia-se fisicamente por diversos bairros da cidade. Contou no inicio com um campo de futebol, a área de atletismo, quadras descobertas e uma construção precária contendo dois banheiros, duas salas uma copa e um almoxarifado. Surge com o objetivo de servir de espaço para a aplicação do Decreto Lei 69.450/71 que tornava obrigatória a educação física no ensino superior, estratégia política do governo militar para atenuar a organização da juventude contrária ao regime militar que reivindicava democracia, ocupando-os com o esporte. Desde o início foi concebido sob uma ótica unilateral do esporte competitivo, olímpico. Em 1971, com a reforma educacional - Lei nº. 5692, de 11 de agosto de 1971 e com o Decreto nº. 69.450/71 a disciplina Educação Física tornou-se a única obrigatória nos três níveis de ensino. Atualmente, o CEFE está sendo transformado em espaço da nova Unidade que está sendo criada na UFBA o Instituto de Educação Física Esporte e Lazer.

OS ESTUDANTES DA FACED/UFBA

 

O que seria da FACED/UFBA sem os seus estudantes, razão de ser, do seu existir. O que seria da Faculdade sem a luta dos estudantes organizados nos diretórios acadêmicos dos cursos de Pedagogia, Educação Física e Ciências Naturais. Luta em defesa da Universidade Pública e pelas reivindicações, pela melhoria da qualidade da educação. Das lutas destacam-se o combate do DAEF – Diretório Acadêmico de Educação Física pelo Centro de Educação Física e Esporte, pela realização de eventos locais e nacionais, pela participação e contribuição nos debates nacionais, a luta pelo reconhecimento dos cursos e pelas reestruturações curriculares. Nestes 40 anos é justíssimo o reconhecimento de que sem os estudantes e seus diretórios acadêmicos a FACED não existiria.

 

CORPO DOCENTES E DE SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

 

            Recuperar na história os obreiros responsáveis por uma grande obra e tarefa singular. Caberia aqui prestar a cada qual uma singular homenagem destacando seus feitos mais relevantes em prol da FACED/UFBA. Ficamos devendo isto, mas não podemos deixar de, no conjunto reconhecer somos o que somos hoje, chegamos onde chegamos, porque Isto foi e está sendo obra dos que compõe o corpo docente e de servidores técnico-administrativos da FACED/UFBA. Fica ainda como debito a relação dos trabalhadores tercerizados que serviram a FACED – a saber – o pessoal de limpeza, portaria, segurança. Sinas dos tempos de flexibilização do trabalho e de perda de direitos. 

            Nosso reconhecimento ao trabalho de todos.

OS DIRETORES DA FACED/UFBA

Profª. Leda Jesuíno dos Santos – Diretor

Prof. Antônio Pithon Pinto - Vice-Diretor 

De outubro/69 a julho/75 

Profª. Mariaugusta Rosa Rocha - Substituto Eventual 

De agosto/75 a setembro/75 

Profª. Jandira Leite Simões - Substituto Eventual 

De setembro/75 a fevereiro/76 

Profª. Therezinha Teixeira Guimarães - Diretor 

Profª. Maria Anália Costa Moura - Vice-Diretor 

De fevereiro/76 a fevereiro/80 

Profª. Maria Anália Costa Moura - Diretor 

Profª. Alda Muniz Pepe - Vice-Diretor 

De fevereiro/80 a julho/83 

Profª. Alda Muniz Pepe - Vice em exercício 

De julho/83 a fevereiro/84 

Prof. Silvestre Ramos Teixeira - Substituto Eventual 

De fevereiro/84 a agosto/83 

Profª. Jandira Leite Simões - Diretor 

Profª. Dilza Maria Andrade Atta - Vice-Diretor 

De agosto/84 a agosto/88 

Prof. Edivaldo Machado Boaventura - Decano 

De agosto/88 a novembro/88 

Profª. Lucila Rupp de Magalhães - Diretor 

Profª. Ana Cristina Ruettimann Liberato - Vice-Diretor 

De novembro/88 a novembro/92 

Prof. José Oliveira Arapiraca - Diretor 

Profª. Nydia Lins Tourinho da Costa - Vice-Diretor 

De novembro/92 a março/93 

Prof. Menandro Celso de Castro Ramos - Vice-Diretor 

De março/93 a dezembro/97 

Diretor em Exercício 

De março/93 a dezembro/93 

Prof. Hermes Teixeira de Melo - Pro-Tempore 

De dezembro/93 a dezembro/94 

Profª. Iracy da Silva Picanço - Diretora

De janeiro/95 a janeiro/00

Prof. Nelson Pretto – Diretor

Profª. Mary Arapiraca - Vice

De janeiro/00 a janeiro/08

Profª. Celi Zulke Taffarel – Diretora

Profª. Iracy Picanço - Vice

De janeiro/08 a março/09

Prof. Prudente Neto - Vice

De abril/09 a janeiro/2013

Profª. Roseli Gomes de Sá - Substituta Eventual.

 

CONCLUSÃO

Sou contra a educação como processo exclusivo de formação de uma elite, mantendo a grande maioria da população em estado de analfabetismo e ignorância. Revolta-me saber que dos cinco milhões que estão na escola, apenas 450.000 conseguem chegar a 4 ª. série, todos os demais ficando frustrados mentalmente e incapacitados para se integrarem em uma civilização industrial e alcançarem um padrão de vida de simples decência humana. Choca-me ver o desbarato dos recursos públicos para educação, dispensados em subvenções de toda natureza a atividades educacionais, sem nexo nem ordem, puramente paternalistas ou francamente eleitoreiras.(ANISIO TEIXEIRA)

 

Por fim, destaco que a Faculdade de Educação (FACED), aos completar 41 anos de criação (1968, por força do Decreto-Lei nº 62.24140) e 40 anos de instalação, apresenta os problemas das demais Unidades da UFBA, no que diz respeito à reforma predial, regimental, energética, de planejamento, de corpo técnico-administrativo e docente, de expansão desordenada. A Faculdade está chamada a refletir profundamente a sua situação. A demanda por planejamento de longo alcance, financiamento adequado, regimento atualizado, corpo docente e técnico administrativo recomposto e em formação continuada, expansão ordenada com qualidade em todos os âmbitos possíveis – de gestão, de relevância social, de condições infra-estruturais, de relações interpessoais dignas, de trabalho pedagógico e de financiamento adequado, de acesso, permanência e sucesso escolar dos estudantes -, exigem uma postura diferente daquela motivada pelo individualismo e pelas saídas pessoais frente aos graves problemas institucionais da Universidade. Exigem uma subjetividade disposta a luta na defesa da educação pública e uma outra internalização de valores do que aquela imposta pelo modo egoísta e mesquinho do capital organizar a vida e se expressar nas relações internas à universidade.

A FACED/UFBA situa-se entre as instituições de ensino superior cuja responsabilidade é continuar com determinação a enfrentar os gravíssimos problemas educacionais que ainda estão evidentes em uma pais, de modo geral, e em especial em uma região, a nordestina, que ainda não superou o analfabetismo, cujas taxas batem os 26%, não garante educação de qualidade para todos, não assegura o ingresso, permanência e sucesso da  maioria dos jovens as universidades.

Que a luta histórica dos que nos antecederam nos anime para realizarmos o que nos cabe, no tempo atual, defender a educação pública, laica, de qualidade, necessária, útil, socialmente referenciada, para todos, para que no futuro possamos nos situar em outro patamar de vida, quiçá para além das perversas relações impostas pelo modo de vida capitalista.

 

REFERÊNCIAS

BOAVENTURA, Edivaldo Machado (Org.). UFBA: trajetória de uma universidade: 1946-1996. Salvador/Bahia,1999.

BOAVENTURA, Edivaldo Machado. As etapas do doutorado. Salvador: Universidade do Estado da Bahia, 1994.

HOBSBWM, Eric J.  Sobre história: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

MARX, Karl. O 18 Brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores)

MÉSZÁROS. István. O Desafio e o fardo do tempo histórico. São Paulo BoiTempo, 2007

PRETTO, Nelson. Desafios para a educação na era da informação: o presencial, a distância, as mesmas políticas e o de sempre. In: BARRETO, Raquel Goulart (Org). Tecnologias educacionais e educação a distância: avaliando políticas e práticas. Rio de Janeiro: Quartet, 2003.

PRETTO,Nelson; SERPA, Luiz Felippe Perret. Conhecendo a Faculdade de Educação da UFBA.  Salvador: [s.n.], 2001. Folheto

ROMANO, Roberto. Entre as luzes e nossos dias. In: CARVALHO, Antônio P. et. al.  A crise da universidade. Rio de Janeiro: Revan, 1998.

ROMANO, Roberto. A questão epistemológica da graduação. In: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SALVADOR.  Ensino de graduação na UCSal: referencial para uma nova organização curricular. Salvador, 1999. (Cadernos de Graduação, v. 1, n. 2)

ROMANO, Roberto.  A crise da universidade no governo FHC.  Florianópolis: APUFSC-SSIND, 1998.

SANTOS, Leda Jesuíno dos.  Discurso proferido em 16/10/1989: comemoração dos 20 anos da FACED-UFBA. Salvador: [s.n.], 1989.

SANTOS, Leda Jesuíno dos.  Faculdade de Educação: implantação e atividades 1968 a 1974.  Salvador: Faculdade de Educação, UFBA, 1974.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Faculdade de Educação.  Vinte anos de educação.  Salvador, 1989.


 

PROFESSORES DA FACED UFBA

 

DEPARTAMENTO I

 

  1. Álamo Pimentel Gonçalves da Silva,
  2. Alessandra Santana Soares Barros,
  3. Antonieta de Aguiar Nunes,
  4. Célia Cristina de Oliveira
  5. Celma Borges Gomes,
  6. Djalma Francisco dos Santos, 
  7. Dora Leal Rosa,
  8. Felix Marcial Diaz Rodriguez,
  9. Iracy Maria de Azevedo Alves,
  10. Iracy Silva Picanço*
  11. Izabel Maria Villela Costa,
  12. José Albertino Carvalho Lordêlo,
  13. José Wellington Marinho de Aragão, 
  14. Kleverton Bacelar Santana
  15. Lúcia Maria da Franca Rocha,
  16. Márcia de Matos Pontes,
  17. Maria Couto Cunha,
  18. Maria Regina Filgueiras Antoniazzi
  19. Maria Roseli Gomes Brito de Sá
  20. Miguel Angel Garcia Bordas
  21. Nelma Galvão
  22. Paulo Roberto Holanda Gurgel,
  23. Robert Evan Verhine
  24. Roberto Sidnei Alves Macedo,
  25. Robinson Moreira Tenório,
  26. Rosangela Costa Araújo,
  27. Sandra Maria Marinho Siqueira
  28. Sara Marta Dick,
  29. Silvestre Ramos Teixeira,
  30. Teresinha Fróes Burnham,
  31. Theresinha Guimarães Miranda, 
  32. Uilma Rodrigues de Matos Amazonas,
  33. Vera Lúcia Bueno Fartes

 

 

DEPARTAMENTO II

 

  1. Alessandra Santos de Assis
  2. Antonio Luiz Ferreira Bahia
  3. Antonio Santos Filho
  4. Augusto César Rios Leiro
  5. Cleverson Suzart Silva
  6. Cristina Maria D’Avila Teixeira,
  7. Dante Augusto Galeffi,
  8. Dinéa Maria Sobral Muniz,
  9. Disalda Mara Teixeira Leite
  10. Edvaldo Souza Couto,  
  11. Eduardo David de Oliveira
  12. Emilia Helena Portella Monteiro de Souza,
  13. Gustavo Roque de Almeida,
  14. Iara Rosa Farias,
  15. Jamile Borges da Silva,
  16. João Batista de Souza
  17. Lícia Maria Freire Beltrão,
  18. Maria Antonieta Campos Tourinho
  19. Maria Helena Silveira Bonilla 
  20. Maria Inês Corrêa Marques 
  21. Maria Inez S. Souza Carvalho, 
  22. Mary de Andrade Arapiraca,
  23. Menandro Celso de Castro Ramos.
  24. Nelson de Luca Pretto, 
  25. Prudente Pereira de Almeida Neto,
  26. Rilmar Lopes da Silva, 
  27. Roberto Luiz Machado,
  28. Roberto Sanches Rabello,  
  29. Sergio Coelho Borges Farias**  

 

*- Aposentada recentemente.

** Transferido UFRB.

*** Transferido IHAC.

 

DEPARTAMENTO III

  1. Admilson Santos,
  2. Amélia Vitória Souza Conrado,
  3. Carlos Roberto Colavolpe,
  4. Celi Nelza Zulke Taffarel,
  5. Claudia Miranda Souza,
  6. Cláudio de Lira Santos Junior,
  7. Coriolano Pereira da Rocha Jr.,
  8. Euricles Miguel dos Santos Filho***
  9. Fernando Reis do Espírito Santo,
  10. Francisco José Gondim Pitanga,
  11. Helio Jose Bastos C. Campos,
  12. José Ney do Nascimento Santos,
  13. Mª Cecília de Paula Silva,
  14. Maria Elisa Lemos Cunha,
  15. Nair Casagrande,
  16. Orlando José Hage de Santana,
  17. Pedro Rodolpho J. Abib,
  18. Romilson Augusto dos Santos

 

SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

Álvaro Cardoso de Souza

Ana Cirqueira Guimarães

Ana Cristina Spinola.

Ana Lucia Farias de Oliveira

Antonio Lírio Neto  

Elicelia Castro Guimarães Gomes

Eliene Bastos

Eliete Ferreira de Lima

Evanice Maria dos Santos

Ianira Costa de Souza

Isaac Purificação

Jaime Pinheiro Souza

Jandira Melo Rocha

Jorge Ferreira Santana

Josevaldo Gomes da Silva

Kátia Leni Sousa Santos Cunha

Lucia Maria de Oliveira Vasconcelos

Magali Costa Brandão

Marcos Alves Soares

Maria Auxiliadora da Silva Lopes

Maria das Graças Pereira Nunes

Meire Conceição Leite Góes

Nelmary Almeida Pinho

Nilson Carvalho Rocha

Paulo Srgio Carvalho.

Regina Ferreira Pinto

Rosangela Maria Guimarães da Paixão

Rosemary Sampaio da Silva

Samir da Silva Chamone

Sebastião Carneio de Assis

Sonia Chagas Vieira

Valquiria Maria da Hora Santos

Vera Lucia Ribeiro da Silva

 


 

NOME DE PROFESSORES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS QUE TAMBÉM  CONSTRUIRAM A HISTÓRIA DA FACED/UFBA.

Adelaide Rogério de Resende; Adelia Luiza Portela  Magalhães; Albertino Santos
Alcyr Naidiro Fraga Ferraro; Alda Muniz Pepe;Aldair Manuel Santos
Aldiza Macêdo Lopes; Alice Oliveira Costa; Alirio Fernando Barbosa de Souza; Alzira Maria do Nascimento Maia; Ana Cristina Ruetimann Liberato; Ana Leda Vieira Barreto; Ana Lucia França Magalhães; Ana May Balalay; Ana Maria Carvalho Luz; Ana Maria Pita de Melo; Ana Maria Soares Greve; Anna Carolina Daltro Sampaio; Anfilofio Vitalino de Almeida; Arnaldo  Clovis; Anita Feliciana Assunção; Antonio Alberto  Alves Fonseca; Antonio Pedreria de Sirqueira; Antônio Almeida Carreiro; Antonio Elisa L. Calo; Antonio Erico Leite; Antônio Estrela Braga; Antônio Estácio de Jesus; Antônio Pithon Pinto; Antonieta Mª Rizzo Araújo; Arlete Damasceno Vilas Boas; Arlinda Paranhos Leite Oliveira; Avani Rebouças de Souza; Aurelio Mendes da Paixão; Blandina Maria  Santana Brito; Bela Szaniecki Perret Serpa; Brígido Moreira S. Junior; Cacilda Silva de Souza; Carmem Cardosos de Azevedo; Carmem Silva Medeiros; Carlos Alberto Pedreira de Cerqueira; Carlos José Rodrigues; Carolina Bernadete Farias Oliveira; Celia Maria Ferreira Cordeiro; Celia Zarife; Celisa Rodrigues Guimarães; Coriolinda Vasconcelos de Carvalho; Claudionor Gomes dos Santos; Cristina Henrique de Aarújo; Crispiniana  Rodrigues dos Santos; Dalva Maria de Andrade Martins; Dina Maria Aguiar de Oliveira; Dinalva Dourado Guedes; Dinorah Rodrigues de Assis; Diva de Aguiar Guerra; Dival Fonseca Albergaria; Dilza  Maria Andrade Atta; Edvaldo  Machado Boaventura; Eduardo de Jesus Barbosa; Elane Maria Tanuri Meirelles Muniz; Eliana Costa Nogueira; Eliana Pithon Raynal Floriano; Elisete Costa Pinto; Elizabeth Aparecida Bittencourt; Elda Vieira Tramm; Eni Santana Barreto Bastos; Eny Kleide Vasconcelos Farias; Erilza Galvão dos Santos; Erimita Cunha de Miranda Motta; Evandro Ubiratan de Souza; Eunice Conceição Guimarães; Expedito Nogueira Bastos; Fernando Floriano Rocha; Fernando José da C. Chagas; Garilda Brigida de S. Palma; Gilson Francisco de Paula; Giselda Morais; Guiomar de Carvalho Florence; Haide Correia da Silva; Hermes Teixeira de Melo; Hetty Loretti Rossi; Hilda Stella Pedreira de Campos; Honorata da Conceição; Humberlita Borges Teixeira; Ieda Matos Freire de Carvalho; Ioni Ribeiro da Silva; Iracy Maria Cerqueira Lima de Souza; Iracy Silva Picanço; Jacira Borges Costa; Jacy Celia da Franca Soares; Jacy Lins e Silva Franca; Jandira Maria Ribeiro Santos; Jandyra Leite Simões; Joanita Rodrigues de Jesus; João Calheiro dos Santos; João Péricles Lima de Souza; José Carlos de Oliveira; Jorge Cyrillo Nunes Leal; Jorge Ivo do Rosário; José Felicio de Oliveira; José Romélio Cordeiro e Aquino; Josefa   Matos de Santana; Josefa   May; José Luiz Gomes; José Oliveira Arapiraca; José Tobias Neto; José Wanderley da Silva Souza; Joselice Macedo; Joselita  da França e Araujo Monteiro; Judith Endraos  de Souza; Judith Mendes de Aguiar Freitas; Jurandy Gomes do Aragão; Juscelino Barreto dos Santos;Katia Maria Santos Mota; Kátia Siqueira de Freitas; Laerte Correia Lima; Laura Maria Rios; Lea Gracy de Aragão Barreto; Leda Jesuino dos Santos; Lia Vianna Queiroz; Lidia Bispo dos Santos; Lilia Leal de Souza Gutierres; Lindalva Madalena B Santos; Lindaura   A  Corujeira; Lucia Maria Toscano de Brito Von Flach; Lúcia Maria Vasconcelos; Lucila Rupp de Magalhães; Luiz Felippe Perret Serpa; Luiz Rogerio de Souza; Manoelito Damasceno; Márcia Abigail Carneiro Dias; Maria Analia Costa Moura; Maria Augusta de C. Cruz Abdon; Maria Auxiliadora Sampaio Araújo; Maria Azevedo Brandão; Maria Cardoso Rodrigues Silva; Maria Celia Santana Zarife; Maria Cristina Alves Bássalos; Maria Delvina Lemos Fonseca; Maria do Carmo Martins Veloso; Maria Morais da Silva Pimenta; Maria das Graças Galvão de Souza; Maria do Pilar C e Silva; Maria do Perpetuo S B Pinheiro; Maria José de Oliveira Palmeira; Maria Lúcia Pedreira C Juliano; Maria Luiza Varjão de Oliveira; Maria  Matos de Oliveira; Maria Odete Pithon Raynal; Maria Ornelia da S Marques; Maria Solange Simões Peixoto; Maria Therezinha Pinheiro Silva; Mariaugusta Rosa Rocha; Marilidia Rodrigues Silva; Magali dos Santos Pita; Marilene Santil Santos; Marina Araújo; Marco Aurélio Luz; Marlene de Andrade Silva; Martha Maria de Souza Dantas; Mary Woortmann; Maurício José Raynal; Milton Gesteira Diniz Gonçalves; Neide Clotilde de Pinho e Souza; Neusa Maria Tavares de Luna; Nildeia Souza Andrade; Nilza Maria Souza Santos; Nivea Maria Fraga Rocha; Noelia Leiro Baqueiro; Norma Menezes Cabral; Nydia Lins Tourinho Costa; Olga Regina Vieira Sant"Anna; Olga Silva de Santana; Raimundo Matta; Raimundo Costa Melo; Regina Maria Robato Nunes; Reginalda Paranhos; Ribeiro L. Brito; Renata Becker; Renato Gabriel da Silva; Rita Meira Lessa; Roberto Cumming de Pinho; Roberto Gonçalves Muniz; Rutildes Moreira da Fonseca; Sandra Maria Bispo; Sonia Maria Lyra de Souza; Sonia Muniz Santos; Stela Borges de Almeida. Stella Almeida Reis; Tania Maria Martins Zacarias; Tânia Pedrosa Barreto; Thereza de Aguiar Gonçalves; Terezinha Barreto de Oliveira; Therezinha Teixeira Guimarães; Therezinha Ribas Gondim; Vandete de Freitas Jatoba; Yolanda Vasconcelos de Aragão; Yoni Ribeiro da Silva Gomes; Zaildes Crispina de Abreu; Zelia Medeiros  Borris de Souza; Zilma  Gomes Parente de Barros; Zuleica Barreto Santos;



[1] Este título me foi sugerido, frente aos dados coletados sobre a FACED, o contexto internacional em que decorreram estes 40 anos e, a leitura da obra do István Mészáros “O Desafio e o fardo do tempo histórico”. São Paulo BoiTempo, 2007.

[2] O presente texto foi escrito a muitas mãos de colegas professores, estudantes, técnico-administrativos e gestores que colaboraram com informações, dados, fontes, minutas, a quem agradeço[2]. Mas este texto só foi possível de ser redigido porque antes de receber esta forma significou vidas e mais vidas dedicadas a criar, implementar, materializar o que hoje conhecemos como a Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (FACED/UFBA).

 

[3] Dados fornecidos pelo Prof. Edivaldo Machado Boaventura, bem como de seu livro As etapas do doutorado.

[4] Personal Home Library.Sistema especialmente desenvolvido para administração de coleções e serviços de bibliotecas e centros de informações.

[5] http://www.tabuleirodigital.org

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O desafio e o fardo do tempo histórico