DIMENSÃO ESTÉTICA DA EDUCAÇÃO

Código da disciplina: 
EDC 251
Tipo: 
Obrigatória
Carga Horária Semestral: 
90h
Ementa: 

Significado do lúdico e do estético no processo de transmissão do saber e do conhecimento em contextos pluriculturais. A criança, o brincar e a criatividade. Dimensão estética da cultura negra na Bahia. O conceito nagô de Odara, bom e bonito; conjunção do técnico e do estético. Arte Sacra Negra e Arte Sócio Lúdica. Formas de Comunicação nas culturas de participação.

Objetivos Gerais: 

 

Geral:

  • Repensar a educação sob a perspectiva da estética.

Específicos:

  • Discutir o significado do lúdico e do estético em contextos pluriculturais;

  • Relacionar o lúdico, o estético e a criatividade;

  • Analisar a particularidade do estético no contexto pluricultural brasileiro enfatizando a cultura indígena e negro-baiana;

  • Desenvolver a sensibilidade e a consciência estética.

 

Metodologia: 

Buscando a superação da dicotomia vivência-consciência  desenvolveremos o curso procurando relações de reciprocidade entre estes pólos, através da análise  de textos conjugada com uma vivência corporal e artística que possam contribuir para a dinamização e aprofundamento das discussões. Além disso, a seqüência do curso contará  com outras atividades dinamizadoras, sempre seguidas de debate e avaliação: Entrevistas, sessões de vídeo, de teatro, de dança, de música, etc.

Avaliação: 

 

Envolverá todas as atividades do curso:

  • Estudos, debates, e trabalhos práticos individuais e grupais;

  • Prova escrita;

  • Seminários.

 

Conteúdo Programático: 

Unidade I: O significado do lúdico e do estético na educação

  • Relações entre o lúdico e o estético;

  • A criança, o brincar e a criatividade;

  • O caráter estético da educação.

 

Unidade II: A educação estética em contextos pluriculturais

  • Arte e experiência estética;

  • A arte na educação - a sensibilidade e a consciência estética;

  • Arte e pedagogia pluricultural.

 

Unidade III: Dimensão estética da cultura baiana

  • Cultura e formas de comunicação;

  • Dimensão estética da cultura dos povos indígenas;

  • A tradição cultural afro-baiana e seus desdobramentos na atualidade; o padrão estético negro nas artes.

 

Bibliografia: 

 

 

ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. SP: Mestre Jou, 1970
 
ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar.
 
AMARAL, Aracy. O negro brasileiro nas artes plásticas.
 
ANDRADE, Mario. Danças dramáticas do Brasil. SP: Martins, 1959.
 
ARANHA, Maria Lúcia e MARTINS, Maria Helena. Filosofando; Introdução à Filosofia.         SP: Moderna 1986.
 
ARAÚJO, Emanuel (org.) A mão afro-brasileira: significado da contribuição artística e         histórica.
 
AREIAS, Almir das. O que é capoeira. SP: Brasiliense, 1984.
 
BASTIDE, Roger.Arte e Sociedade.SP: Martins, s..d.
 
__________ O candomblé da Bahia.
 
BENJAMIN, Walter. Reflexões: A criança, o brinquedo, a educação. SP: Summus, 1984.
 
BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não ator. RJ: Civ. Brasileira, 1989
 
CAPRA, Fritjof. O Tao da Física. SP: Cultrix, 1983.
 
CARISE, Iracy. A arte negra na cultura brasileira.;máscaras africanas.RJ:Artenova, s.d.
 
CARNEIRO, Edson. Candomblés da Bahia. RJ: Edições de Ouro, 1960.
 
__________ Capoeira. RJ: Cadernos de folclore, 1, 1975.
 
__________ Samba de Umbigada. RJ: Campanha de defesa do folclore brasileiro, 1961.
 
CASCUDO, Luís Camara. Antologia do folclore brasileiro. SP: Martins, 1971.
 
__________ Contos tradicionais do Brasil.
 
CHATEAU, Jean. O jogo e a criança.SP: Summus, 1987.
 
DUARTE JUNIOR, João Francisco. Fundamentos estéticos da educação. SP: Cortez/                           Autores Associados, 1986.
 
__________ O que é beleza. SP: Brasiliense, 1987.
 
FUSARI, Maria e FERRAZ, Maria. Arte na Educação Escolar. SP: Cortez, 1992.
 
GONZÁLEZ, Héctor. Jogo, aprendizagem e criação. Buenos Aires: Livros do Tatu, 1990.
 
GUIMARÃES, Francisco. Na roda do samba. RJ: Funarte, 1978.
 
PORCHER, Louis. Educação Artística; Luxo ou necessidade? SP: Summus, 1982.
 
HUIZINGA., Johan. Homo Ludens.SP: Perspectiva, 1980.
 
LANGER, Susanne. Ensaios Filosóficos. SP: Cultrix, 1962.
 
LODY, Raul. Samba de caboclo. RJ: Cadernos de Folclore, 17, 1977.
 
LUZ, Marco Aurélio. Cultura negra e ideologia do recalque. RJ: Achiamé, 1983.
 
__________  Do tronco ao opa exin. Memória e dinâmica da tradição africana                          brasileira. BA: Secneb, 1993.
 
MARCUSE, Herbert. A dimensão estética. SP: Martins Fontes, 1984.
 
MERLEAU-PONTY, Maurice. Os Pensadores. vol.XLI.SP: Abril Cultural, 1975.
 
MORAIS FILHO, A. Festas e tradições populares do Brasil.RJ: F. Briguiet, 1946.
 
MUNIZ JUNIOR, José. Do batuque à escola de samba. SP: Simbolo, 1976.
 
PIRSIG, Robert. Zen e a arte de manutenção das motocicletas.RJ: Paz e Terra, 1985.
 
REGO, Valdeloir. Capoeira Angola. Salvador: Itapoan, 1968.
 
__________ Mitos e ritos africanos da Bahia.
 
SANTOS, Descóredes M. dos. Axé Opo Afonjá. RJ: Inst. Bras. de Est. Afro Asiático, 1962.
 
__________ Contos negros da Bahia. RJ: GRD, 1961.
 
SANTOS, Juana. Os nagô e a morte. RJ: Vozes, 1986.
 
SCHILLER, Friederich. Sobre a Educação Estética. SP: Herder, 1963.
 
SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade.: a forma social negro-brasileira. RJ: Vozes, 1988.
 
_________ Samba o dono do corpo. RJ: Codecri,1979.
 
SPARTA, Francisco. A dança dos Orixás.SP: Herder, 1970.
 
SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética. PE: UFPE, 1992.
 
VERGER, Pierre. Lendas africanas dos orixás.